17 de maio de
2012
DISCURSO
NA FEIRA DO LIVRO
Antonio Carlos Koff
Inicialmente quero agradecer ao
senhor prefeito municipal o convite para lançar o meu livro “A CIÊNCIA DO
VIVER” nesta feira.
Igualmente desejo agradecer ao senhor Pedro Júnior,
diretor da biblioteca Castro Alves, o apoio que nos vem dando.
Quero saudar também as pessoas presentes, gente
maravilhosa, gente do coração.
Em setembro de 2008 estávamos conversando com o
jornalista e radialista Alexandre Chies Acosta, quando ele disse que deveríamos
deixar uma mensagem. Uma idéia assim, parecia inicialmente fora de propósito,
mas nos dias subsequentes meditando sobre o assunto começamos a admitir que
talvez ele estivesse com a razão. A vida neste plano é muito breve e se alguém
sabe algo por que não dizê-lo? E por que levar com ele aquilo que pode ser útil
para outros? De que serve uma moeda no fundo do mar? As palavras são palavras,
e muitas vezes o dito passa por não dito, mas aquilo que está escrito é
documento. E foi por isso que resolvemos aceitar o desafio.
Sabíamos que era conveniente desenvolver o poder de
síntese, ou seja, dizer muito com pouco. Graciliano Ramos fazia desta maneira,
sabia dizer muita coisa com poucas palavras. E foi assim que se desenvolveu a
obra. Isso porem implica na hora da leitura. Recomenda-se ler a sós, no
silêncio, sem interrupção, bem lentamente, um pouco por dia, analisando frase
por frase, sentença por sentença, parágrafo por parágrafo. Ao fim reler o
livro várias vezes, porque a cada nova
leitura perceberá o leitor mensagens embutidas que não havia captado na leitura
anterior. Escrito na forma erudita, mas de fácil leitura e interpretação, o
livro convida a uma leitura rápida, mas não é desta forma que se deve proceder.
Há duas maneiras de se aprender na maior de todas as
universidades, a “Universidade da Vida”. Uma delas é trabalhando, lutando,
sofrendo, observando, caindo, levantando e sacudindo a poeira, tantas vezes
quanto necessário. Um aprendizado penoso, válido, importante e de muito mérito.
Só que quando a pessoa aprendeu já está velha. Outra maneira, mais inteligente,
é a de aprender com suas próprias experiências e também com as experiências dos
outros que já vivenciaram estas experiências e que já perderam tempo com seus
erros. Assim agem os inteligentes e são eles os que se adiantam.
De igual forma existem dois tipos de sofrimento. O
sofrimento inevitável, aquele que não se pode evitar, como uma catástrofe, um
acidente inesperado, uma enfermidade grave e intratável, e o sofrimento
evitável, desnecessário, tolo, inútil, que só serve mesmo para atrasar e que é
a grande maioria. No final mesmo da história, bem no final mesmo, sofrimento é
perda de tempo.
A primeira coisa a fazer é começar a liquidar o medo e a
preocupação. A mente é um poderoso ímã. Quem tem desejos fortes e confiantes
atrai para si as coisas boas para lhe auxiliar. A coragem é a melhor maneira de
superar o medo, assim como a luz é a melhor maneira de se livrar da escuridão.
Nada há a temer. A preocupação e o medo nunca ajudaram ninguém e jamais o
farão, pelo contrário o medo paralisa e a coragem leva à ação. Não jogue fora
sua força de pensamento; utilize-a em sua vantagem. A preocupação nunca ajudou
ninguém a realizar nada, ela é negativa e mortal. O desejo e a ambição são
positivos e produzem vida. O desejo e o interesse são as causas que resultam em
sucesso. O medo e a preocupação são intrusos que precisam ser substituídos pela
confiança e esperança. Transmute a preocupação em desejo forte e verá que as
coisas começarão a mudar. Uma pessoa atrai para si as ondas de pensamento
correspondentes à natureza de seus pensamentos e começa então a colocar em ação
a grande Lei da Atração, pela qual atrai outras pessoas que podem ajudá-la e,
por sua vez é atraída por pessoas que podem auxiliá-la. Essa é a grande lei
universal da Atração. A chave para realização é desejo, confiança e vontade.
Lembre-se que o futuro nos reserva não apenas dificuldades a serem superadas,
mas também os meios para superá-las e que quase sempre a solução está perto do
problema.
Para isto é que foi escrito este livro. Não se trata de
um livro de autoajuda, mas de conhecimento, e conhecimento é poder. Um livro
desse tipo gostaria de ter lido quando tinha 18 anos, e de nossa parte
representa uma dádiva à comunidade. Embora eminentemente científico, daí o nome
de “A CIÊNCIA DO VIVER”, acaba se embrenhando no terreno filosófico, porque
tudo é filosofia. Filós vem do grego e quer dizer “ amigo”, e sofia quer dizer
“ciência”. Depois o texto acaba caindo inevitavelmente no terreno espiritual,
porque acreditamos que um dia ciência, filosofia e religião irão se encontrar.
Se conseguir ser útil para alguém e suavizar as durezas da caminhada o livro
terá atingido sua finalidade. Mais ainda se conseguir preparar para uma vida
melhor neste lado e no outro também.
Sempre temos afirmado que a obra de Deus é perfeita, mas
não está terminada; Ele quer o auxílio de cada um para ir completando.
Muito obrigado
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