sábado, 23 de maio de 2015

Não há outros planetas habitados



NÃO HÁ OUTROS PLANETAS HABITADOS




         A nossa galáxia, na qual se inclui o sistema solar, chama-se “via láctea” e se compõe de cerca de trezentos milhões de estrelas, muitas das quais com planetas. O sol, entre elas, é considerado como uma estrela de quinta grandeza.
            Sabe-se que existem no mínimo mais trezentos milhões de outras galáxias, e fora é claro aquilo que ainda não se conhece e nem se imagina.
            Considerando que a velocidade da luz é de 300.000 quilômetros, não  por hora, mas por segundo, ela demora apenas 1 segundo para ir da terra até a lua e de cerca de 4 minutos para chegar ao sol, ou seja, a distância entre a terra e o sol é de mais ou menos 4 minutos luz.
            Imagine então que enorme distância é 1 hora luz, ou seja, a distância percorrida pela luz a trezentos mil quilômetros por segundo, durante uma hora. Imagine agora a distância percorrida pela luz durante 24 horas, que é um dia luz. Tente a seguir imaginar o que representa essa distãncia multiplicada por 365, que é o número de dias que tem um ano. Isso é o ano luz, a distância percorrida pela luz a 300.000 Km por segundo durante um ano. Uma distância fantástica, inconcebível para o raciocínio e imaginação da mente humana. Mais ainda se tentar imaginar o que são mil anos luz, que representam o número de segundos que tem num ano, multiplicados por 300.000 que é a velocidade da luz por segundo e multiplicados por 1.000, porque são mil anos.
            Mais fantástico ainda é pensar no milhão de anos luz, que é a distância percorrida pela luz a 300.000 Km por segundo durante 1 milhão de anos, o que é algo que a mente humana nem sequer pode conceber.
            Pois saiba que as galáxias Antennae encontram-se a 70 milhões de anos-luz da Terra e que o complexo de radiotelescópios localizado no deserto de atacama, norte do Chile, o maior observatório já construído, permitirá aos astrônomos, quando estiver pronto, observar galáxias a 10 bilhões da anos-luz de distância da Terra, e a descobrir, segundo se acredita, uma nova galáxia a cada 3 minutos.
Os astrônomos continuam observando outros planetas a procura de sinais que indiquem a presença de água. Todos dizem que sem água não há vida, mas ninguém explica o motivo. É que vida é movimento, e sem um meio líquido as moléculas não podem movimentar-se, e então a vida não se manifesta. Mas será mesmo verdade que sem água não há vida ou será que ela apenas não pode manifestar-se? É diferente. Todo o universo está cheio de inteligência e de vida, mas para que ela se manifeste é necessário que haja condições favoráveis, não apenas água, mas também muitas outras. Vasculhando o espaço sideral constata-se escuridão e temperaturas próximas a 230 graus abaixo de zero, num quadro assustador de impossibilidade total de vida fora da terra.
            Mas por que diante dessas distâncias fantásticas e dessa quantidade infindável de astros que a mente humana não pode sequer conceber e nem imaginar, seria somente a terra o planeta a ter vida? Por que seríamos nós os únicos a manifestar a vida tal como a conhecemos? Por que não apareceram ainda vestígios de vida em outros planetas? Seria racional pensar que somente nós temos esse privilégio?
            Todas essas e outras considerações e indagações lógicas e inteligentes poderiam estar certas se não houvesse uma lei a que denominamos de “LEI DA POTÊNCIA DO DESPERDÍCIO”. E o que é isso?
            Tomemos como exemplo um abacateiro. Ele pode produzir de 100 a 150 kg de abacate por ano, ou de 100 a 200 frutos, e pode viver até 30 anos. E tudo isso para dar origem a 1ou 2 árvores ao lado, às vezes nenhuma. Para que serviram todos os outros caroços desperdiçados?
            Você já viu uma castanheira? Algumas podem produzir por ano mais de 500 castanhas e como vivem até 150 anos, podem produzir ao longo de sua vida entre 75 a 100 mil castanhas, que quando maduras caem ao solo para fins de reprodução. E tudo para que? Para dar origem ao longo de todo esse período a uma, duas, ou três, às vezes nenhuma castanheira. E o resto das castanhas não implantadas? Foram desperdiçadas em termos de reprodução.
            Um pinheiro produz cerca de 130 pinhas ou bochas por ano, que contém em média 120 pinhões cada uma, o que perfaz em torno de 15.000 pinhões por ano. As pinhas quando maduras rebentam espalhando os pinhões pelo chão para reprodução. Acontece que um pinheiro pode viver de 100 a 500 anos. Quantos pinhões produz um pinheiro ao longo de sua vida? E tudo para que? Para gerar ao redor de 1, 2 ou 3 pinheiros, às vezes nenhum. Toda essa enorme quantidade de pinhões, no sentido da reprodução foi desperdiçada.
            E que dizer da oliveira que pode viver mil anos?
            E assim ocorre em todas as espécies vegetais e animais.
            Mas o caso mais ilustrativo da “Lei da Potência do Desperdício” é na espécie humana. Cada centímetro cúbico de esperma contém em média 40 milhões de espermatozóides e o volume de uma ejaculação é de 4 a 6 cm cúbicos, o que faz com que cada homem possa largar em apenas uma ejaculação em torno de até 240 milhões de espermatozóides.
            Sabendo que a população de toda a América do Sul é de cerca de 600 milhões de pessoas e que somente metade dessa população, ou 300 milhões, é constituída de mulheres, sendo que apenas a metade, ou 150 milhões, está em idade fértil (as outras são crianças e idosas), teoricamente um único homem e com apenas uma ejaculada, poderia fecundar todas as mulheres da América do Sul e ainda sobrariam espermatozóides. E tudo para que?  Para ter um, dois, três filhos, às vezes nenhum.
            Agora veja mais. Considerando que atualmente a população mundial é de sete bilhões de pessoas e que apenas a metade é constituída de mulheres, e que à medida que retroagimos no tempo esse número vai decrescendo progressivamente cada vez mais, a tal ponto que nos primórdios a população era muito pequena, é muito provável que apenas um homem, durante toda a sua vida inteira, poderia teoricamente produzir espermatozóides suficientes para ter fecundado todas as mulheres que já passaram pela terra.
            Assim é que age a natureza. Joga a esmo, em todas as direções e em enormes quantidades, até que um atinge o alvo.
            Dos aproximados 240 milhões de espermatozóides contidos numa ejaculação, apenas um é que fecunda o óvulo.  Porém quantas ejaculações pode ter um homem durante toda a sua vida?
            Se não houvesse o sol a terra não teria vida. Se a terra estivesse mais próxima dele não haveria vida, se estivesse mais afastada também não haveria. Se girasse mais rápida não haveria vida, se girasse mais lenta também não. Se fosse maior não haveria vida, se fosse menor não haveria vida, se não houvesse rotação não haveria vida, se não houvesse movimento de transladação não haveria vida, se tivesse só uma face virada para o sol como a lua em relação à terra, não haveria vida, se não tivesse água não haveria  vida, se não houvesse vapor não teria vida, se não tivesse atmosfera não haveria vida, se não houvesse solo não haveria vida, se não tivesse oxigênio não teria vida, se não tivesse nitrogênio não haveria vida, se não tivesse sódio não teria vida, se não tivesse potássio não teria vida, se não tivesse carbono não teria vida, se a temperatura fosse maior não teria vida, se a temperatura fosse menor também não haveria. Se não houvesse camada de ozônio não haveria vida e assim por diante ...
            Desta forma foi a terra reunindo milhares de condições favoráveis que propiciaram o aparecimento de vida, a qual então se manifestou em toda a sua plenitude e exuberância, mas que mesmo assim será apenas por um breve período de sua existência, e que é o momento que vive a humanidade.
            Foi portanto a soma de todas essas condições e milhares de outras,  que tornaram a terra um planeta ímpar, singular, e habitável, o que fez
Yuri Gagarim, o primeiro astronauta lançado ao espaço exclamar extasiado ao rádio:
                                   “ A TERRA É AZUL ! “ 
           
            A terra vista do espaço é um espetáculo impressionante.
            Mas então se não existem outros planetas habitados estamos sozinhos? Não, não estamos sozinhos, nós nos fazemos companhia, mas precisamos aprender a cuidar desse planeta tão lindo e acolhedor, nosso lar, que tem tudo o que necessitamos e que parte da humanidade insiste em destruir.

Um comentário:

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